domingo, 19 de outubro de 2008

Doze

Tive exatamente doze dias de "férias". Coloco férias entre aspas pra faze-los entender que não foram dias de real liberdade em relação às minhas, poucas, obrigações. Na verdade tava me escondendo em the visto que minhas aulas iriam ser bastante esparsas durante esta semana que aqui morre.
Vejamos minhas sinceras impressões sobre o que fiz esses dias:

*Sexo. Definitivamente sexo é a melhor droga que há. Sim. Droga. Essa porra é estupidamente gostosa e cada vez que se faz você (pelo menos eu sou assim) quer mais e mais. Piripiri é um saco em relação a essa parte tão importante de nossas vidas.Raramente tenho tal prazer naquelas terras. As garotas de lá me consideram estranho. Crê nisso? Tenho 21 anos. Auge. Ápice. É como necessidade fisiológica. Realmente é. Como dizem meus amigos do WoodStoock: Façamos amor e não guerra.

*Internet. Preciso disso. Primeiro pela bagunça mesmo. Baixar músicas. Tenho que ao mesno escuta-las, já que me é tirado o poder de tocar meu instrumento amado. Depois os mais intrigantes (ou bobos, pra alguns) seriados que a tv paga veicula e tá de graça na rede. Californication, Heroes, Lost. Divirto-me muito mesmo. E no outro canto do ringue, disputando minha baixa taxa de transferência, temos os animes. Eu não cresci. Adoro desenho e em especial o feito lá do outro lado do globo por aqueles sacanas de olhos puxados. Bleach, Serial Experiment Lain, Naruto, Cowboy Bebop. Violentos, bestas, psicodélicos. Enquanto puder baixar, estou lá vendo algum.
Comunicação. Como é maravilhoso em uma noite de quinta entrar no msn e rapidamente conseguir uma carona pra noite e tecer comentários sobra aquela garota que você quer encontrar na "balada". Além dessa merda toda que a net proporciona, você consegue imaginar um estudante acadêmico sem essa inestimável fonte de pesquisa ? Um estudante de Direito sem um pc para digitar suas peças? Pois é...

*Amigos. Não que eu seja totalmente solitário lá em Piripiri. Apenas tenho em algumas pessoas aqui em Teresina uma forma condensada de meu carinho. Essa forma de carinho, que não encontro denominação mais específica, se da devido as nossas histórias: foram onze anos aprontando por aqui...

Poderia listar mais coisinhas, porém, como sempre, deu preguiça de escrever nesse abandona blog. Quem sabe, um dia, crie vergonha na cara e termine meu pequeno conto e posto aqui, não é mesmo? Abraços.