
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Sabe ?

quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Muitos anos de vida.

Sinto que envelheço. Até ai tudo bem, normal. O Problema é que essa idade que demonstro não é minha de fato. Envelheço por osmose.
Alimento – me com mingau ou batidinhas de carne: sempre algo que minha fraca deglutição, e meus poucos dentes, consiga aceitar. Não posso esquecer de comer o doce após as refeições, antigo hábito, coisa de gente velha, sabe. Passo o dia todo dormindo em grandes cadeiras com fundo próximo ao chão ou em redes armadas perto de antigas portas de madeira. Sinto mais calor do que o normal e ali é mais arejado. Minha visão já é turva faz um bom tempo - Coloque o copo com água na minha mão, sim -. Comprovo tal fato quando perguntam – Não ta me reconhecendo... – Não. As pessoas, a meu ver, agora são todos iguais.
Nessa idade, que absorvi por convivência, tomamos muitos remédios. Começo cedo, as 5:00 e só acabo com as doses tomadas 20:00 da noite, quando já tomei mais bolinhas coloridas do que aquelas que compramos nos saquinhos MM’s. Achou cedo o horário em que vou para cama. Acredite, nós cansamos mais facilmente quando já não fazemos absolutamente nada. Tento por vezes ser ativo e caminhar ou fazer, o que quer que seja, que as pessoas idosas fazem, mas, bate uma depressão de saber que nada mais é como antes e não voltará a ser... Então largo tudo e volto para o fundo da minha rede, ou para cadeira, ver os enfadonhos programas de tv que são transmitidos no período da tarde esperando, sepulcralmente, o dia terminar.
Final de semana sempre fico bem mais alegre. A casa esta cheia de visitas. Conversamos sobre orações e o falecimento de alguém. Comemos bolos e tortas feitas pelas nossas senhoras e ouvimos Demônios da Garoa, boleros e valsas. Não é exatamente o que os rapazes da minha idade gostam, porém, aprendi a tolerar esse gosto musical, caso contrário enlouqueceria. Sempre vamos à missa de domingo. Para todos os anciões interioranos isso é sagrado! E olha que não acredito em Deus ou suas instituições, fundadas pelos homens velhos, como esses com quem convivo e de quem herdei, ainda em vida, sua idade e costumes.
Convivendo com pessoas mais velhas aprendemos muitas coisas, é “uma experiência única”, como afirma a geração do meio, a que me colocou aqui próximo à ponta de lá da vida. Essa geração, a de nossos pais, já teve até a ousadia de afirmar que estou ficando rabugento, característica inerente de alguns senhores desgostosos com o injusto passar dos anos. Coisa muito natural, eu digo, pois esse estilo de vida nós leva a uma vontade de não sei o quê. Muitas vezes, no meu caso específico, considero que estou bem mais próximo do fim do que eles, simpáticos velinhos.
sábado, 20 de junho de 2009
Meu esquema

"Ela é meu treino de futebol
Ela é meu domingão de sol
Ela é meu esquema
Ela é meu concerto de rock'roll
Nação, minha torcida gritando gol
Minha Ipanema
Ela é meu curso de anatomia
Ela é meu retiro espiritual
Ela é minha história
Ela é meu desfile internacional
Ela é meu bloco de carnaval
Minha evolução...
Galega
Tento descrever o que é estar com você
Princesa
Todos vão saber que eu estou muito bem com você
Ela é minha ilha da Fantasia
A mais avançada das terapias
Meu Playcenter
Ela é minha pista alucinada
A mais concorrida das baladas
Meu inferninho
Ela é meu esporte radical
Poderosa, viciante, mas não faz mal
Meu docinho
Ela é o que meu médico receitou
Rivaldo Maravilha mandando um gol
Minha chapação...
Galega
Nem dá pra dizer o que é estar com você
Princesa
Todo mundo vê que eu sou mais..."
domingo, 3 de maio de 2009
Cá dentro

sexta-feira, 24 de abril de 2009
"Who watches the Watchmen?"


segunda-feira, 13 de abril de 2009
Depois da festa...
Dizeres da vovó 01
- Explicando: Quando a comida feita ficou muito gostosa. Não sobrará, após o almoço, os "restos" para jogar aos cães, costume comum no interior.
- Na Frase: "Essa comida nem cachorro come! "
- Ficou de curicaca.
- Explicando: Curicaca é um pássarao que fica nas margens do rio esperando peixes passarem para lhe servirem de refeição. Significa, então, esperar ou aguardar.
- Na Frase: "Fui e fiquei lá na sala de curicaca."
Dizeres da vovó 00

sexta-feira, 3 de abril de 2009
Firme
sexta-feira, 13 de março de 2009
"Time after time"

O tempo pode ser um ponto de vista mutável ou é um padrão regular e incontrolável diante de nossa vontade ?

"Hoje o tempo voa, amor Escorre pelas mãos Mesmo sem se sentir Que não há tempo que volte, amor Vamos viver tudo o que há pra viver Vamos nos permitir"
sábado, 7 de março de 2009

Falei que ia ficar sem postar... ¬¬
Inferno Astral
sábado, 21 de fevereiro de 2009
Scent of woman

Acordo e levo as mãos ao rosto. Que cheiro é esse? Não lembro de... Ah! É o cheiro dela. Toda pessoa tem um perfume próprio. Eu tenho, você possui o seu em particular e ela o dela, que, aliás, é delicioso; lembra-me uma criança dormindo. Sabe aquela vontade de apertar os bebezinhos? Essa sensação me vem à mente quando beijo seu pescoço e sinto aquele cheirinho.
Contudo, o que me fez regredir um pouco no passado não era exatamente a fragrância da nuca e sim de outra parte do corpo. Falei que todos possuem um odor em particular, e tenho para mim que todo sexo possui também seu respectivo cheiro. O meu tem o meu, o seu tem o seu, e o dela... Ah... o dela. Acho inclusive que o cheiro “dos sexos” é único. Dorme-se com Manu, meu quarto fica com um leve adocicado no ar, o cheiro dos anjos; já se a noite era com Rita em minha cama a nuvem que paira sobre nós lembra-me uma mulher decidida e dominadora, cheira sala de aula com uma bela professora.
Voltando a dona do cheiro em meus dedos. Seu beijo, sua saliva, seu toque, sua voz sussurrando, seu cabelo: simplesmente tudo nela excita-me. Porém, quando ela encontra-se muito excitada, toda molhada: simplesmente não há definição para o perfume que ela exala. Instantaneamente fico ainda mais louco de vontade de possuir seu corpo, desejo que até poucos momentos antes parecia ter chegado ao seu limite.
Creio que nenhum pequeno frasco francês possa conter tal primor. Se assim fosse possível venderia como água no deserto. Nesse momento coloco os dedos entre suas pernas, sinto como tudo é macio, molhado, convidativo e muito, muito cheiroso. Não me contenho e invado-a de forma tão desesperada que até pareço um iniciante nessa arte.
Como é bom relembrar isso. Custo inclusive a aceitar a idéia de que preciso tomar um banho, lavar as mãos e perder uma parte tão saborosa do dia anterior.
É fato que não dirijo Ferraris em alta velocidade, não bebo Jack Daniels, não danço tango e muito menos sou cego, contudo, sou perdidamente apaixonado pelo Perfume de Mulher.
Ao som de Por una cabeza.

Uma das melhores cenas do cinema! VEJA !!!!
BOM CARNAVAL PARA TODOS !
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Já tinha visto esse prêmio por ae. Não sei se vou fazer certinho Denise, tá ae.
1 - Aceitar exibir a imagem
2 - Linkar o blog do qual recebeu o prêmio
3 - Escolher 15 blogs para entregar o prêmio dardos
Uma breve descrição:
"Com o Prêmio Dardos se reconhece o trabalho que o blogueiro mostra em seu empenho por transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais etc., que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras"
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Ai ai ai...
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Algo inútil aqui


quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Hollywood

" Contudo, todos nós precisamos de fuga. As horas são longas e têm de ser preenchidas de algum modo até nossa morte. E simplesmente não há muita glória e sensação para ajudar. Tudo se torna logo chato e mortal. Acordamos pela manhã, jogamos os pés para fora da cama, colocamo-los no chão e pensamos ah, merda, e agora ? "
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
De madruga no msn...
"Não existe O amor"
Sentia-se mal e tinha absoluta certeza que o álcool ingerido na noite passada não encontrou seu lugar no organismo durante o quase sono que teve. Explicou isso para a matriarca e ela ao invés de tomar como desculpa fez disso mais um motivo para encontra - lá o mais rápido possível, assim poderia cuidar de seu rebento, ou, como ela gostava de chamá-lo no momento em que ele não estava por perto, “aquele vagabundo”.
“Lá vamos nós”. Esperava o ônibus que o iria levar até o estado vizinho e olhava para os lados. Não pode não perceber o velinho ao seu lado, um senhor de 60 e muitos, cabelos ralos e grisalhos, pequeno, franzino, pele dourada pelo sol, mãos calejadas com unhas que já pediam para serem cortadas faz tempo, roupas simples e sulcos no rosto que lhe atestavam o sofrimento de homem da labuta rural. O velhote estava mirando, não há outro termo, MIRANDO a bunda de uma jovem senhora logo a nossa frente, esperando, muito provavelmente a mesma condução que o nosso amigo bebum e o velho aguardavam. O que chamou realmente a atenção do jovemzinho foi a expressão de cachorro com fome do coitado do vovô: a boca aberta, mostrando a ponta de seus poucos dentes, quase babando.Tenha em mente a imagem de um cachorro em frente aquelas máquinas que fazem frango assado. Algo assim. Sua vontade era de delicadamente, com o dedo indicador, levantar o queixo do tiozão para o lugar de origem.
O ônibus aproxima-se. Confusão. Choro de crianças, empurrões, ambulantes gritando preços, galinhas correndo, animais, pessoas e bichos parecidos com gente embarcam todos. Lá dentro, para a infelicidade de nosso aventureiro, ele acaba ficando de pé. “Não é longe, mas estou tão morto...”. Descansa a mochila no chão, escorna-se em uma poltrona alheia e se segura onde pode.
Depois de mais uns minutos agonizando e pedindo a morte nosso “vagabundo” encontra uma coisa para a sua distração. Sentado na poltrona logo em frente, do outro lado do ônibus, estava o vovô babão tarado e no assento ao lado a senhora-alvo. A tia em questão vestia uma blusa de propaganda política, havainas, aquela calça que se usa para fazer caminhadas, tinha cabelo castanho escuro e uns 40 e poucos de idade, contudo, com aquele ar envelhecido que a vida de necessidades e preocupações adicionam as mulheres, ficava no final parecendo que já estava na casa dos 50.
“Velho esperto da porra!”. Passou a observar, com o devido cuidado de não invadir a privacidade dos dois, cada movimento, cada olhar do velho. Nada acontecia até que com já vários quilômetros distantes do ponto de partida o nosso vovozão tarado vira a face bruscamente e assim de primeira chuta: Ei, que vir morar comigo ?
“Eu não tenho essa coragem”. Não sabia se começava a rir ou se admirava o velho. Não sabia se começa a ter devaneios de como o amor é lindo ou coletar mais um exemplo de que homem sem sexo fica sem capacidade de raciocínio. Inquietou-se, já que não era possível escutar mais nada depois que nosso herói proferiu aquelas palavras. Seguida delas veio um sonoro “hum!” da tia e uma guinada brusca de cabeça para o lado contrário ao do velho. Depois disso apenas alguns sussurros e interjeições. Na primeira parada confusão novamente. Garotinhas querendo ir ao banheiro, pessoas descendo do ônibus e outras subindo, ambulantes vendendo porcarias pelas janelas. “OLHA A TANGERINA! DOCINHA, DOCINHA”. O velho compra um saco com as frutas, abre e oferece a tia-alvo ao seu lado. Bom jeito de puxar uma conversa, não é ?
Desce do transporte e leva consigo as imagens vivas na mente. Do tio, da senhora, das tangerinas. Fica confuso, e maravilhado, de como pode haver tantas e tão variadas formas de relacionamentos entre dois seres humanos.Percebe-se chateado pela atenção demasiada que damos ao amor e suas variantes. “Como não discutimos sobre todas as outras formas de envolvimentos pessoais ? Todas tão únicas e interessantes...”. Chega à conclusão de que na grande maioria dos casos em que nos referimos como sendo amor, sempre se trata de alguma outra coisa, ainda não revelada pela verdade humana.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Alegra
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Você sabia ? Quer saber ?
Quer jogar ?

Agora o jogo começa a ficar interessante – e perigoso –
O dado rola no tabuleiro desses vai e vem de peças
Opa! Espalhei as cartas todas. Sem querer, juro !
“Eu sou o pino preto e você o branco”
A ansiedade da vitória cresce a cada lance dado.
Desejo carnal pelo prêmio dado ao nosso vencedor
Mesmo sem saber qual será ele – Nós ? -
“Vou ganhar de você.”
Na verdade: quero ganhar você.
Digo que foi o mordomo na cozinha com o castiçal...
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
31 de Dezembro de 2008

Voltando, e encerrando, ao assunto do “nada”. Bem, preciso vencer isso de qualquer maneira. Preciso ler, tentar escrever, estudar, me exercitar e levantar minha bunda branca dessa cadeira e limpar a casa que tá um caos.
Até e Feliz novo ano para todos nós.