quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

De madrugada no msn...

[c=21][b]LaRissaSSS[/b][/c] diz:
pq eu sou muito chata, bêbo e não tenho sentimentos
[c=21][b]LaRissaSSS[/b][/c] diz:

Fábio, vulgo Pacote (cai no chão e faz "ploft") diz:
hum
Fábio, vulgo Pacote (cai no chão e faz "ploft") diz:
tem sim
Fábio, vulgo Pacote (cai no chão e faz "ploft") diz:
até ta apaxonada
[c=21][b]LaRissaSSS[/b][/c] diz:
é só pseudopaixão
[c=21][b]LaRissaSSS[/b][/c] diz:
depois passa
Fábio, vulgo Pacote (cai no chão e faz "ploft") diz:
e isso existe...
[c=21][b]LaRissaSSS[/b][/c] diz:
acho que sim
Fábio, vulgo Pacote (cai no chão e faz "ploft") diz:
paixao passa
Fábio, vulgo Pacote (cai no chão e faz "ploft") diz:
amor demora mais um pouo
Fábio, vulgo Pacote (cai no chão e faz "ploft") diz:
*pouco
[c=21][b]LaRissaSSS[/b][/c] diz:
mas eu penso que tô apaixonada...aí um dia é bem forte, no outro vejo abuso...as meninas dizem que eu deveria me trancar numa jaula..rsrs, pq sou inconstante demais
Fábio, vulgo Pacote (cai no chão e faz "ploft") diz:
somos dois...
Fábio, vulgo Pacote (cai no chão e faz "ploft") diz:
n se preoucupe
[c=21][b]LaRissaSSS[/b][/c] diz:
resquícios de dores passadas..e tu? de nascença?
Fábio, vulgo Pacote (cai no chão e faz "ploft") diz:
kkkkkkkkkkkk
Fábio, vulgo Pacote (cai no chão e faz "ploft") diz:
acho q é pq tou muito tempo sem acertar a pessoa
Fábio, vulgo Pacote (cai no chão e faz "ploft") diz:
sabe
Fábio, vulgo Pacote (cai no chão e faz "ploft") diz:
quando eu gosto ela n quer
Fábio, vulgo Pacote (cai no chão e faz "ploft") diz:
quando uma quer, eu n quero
Fábio, vulgo Pacote (cai no chão e faz "ploft") diz:
rsrsrsrs
Fábio, vulgo Pacote (cai no chão e faz "ploft") diz:
: /
[c=21][b]LaRissaSSS[/b][/c] diz:
sei como é...é podre
[c=21][b]LaRissaSSS[/b][/c] diz:

Fábio, vulgo Pacote (cai no chão e faz "ploft") diz:
e quando a pessoa relamente merece q vc goste dela, é uma pessoa assim indiscritivelmente legal e especial
Fábio, vulgo Pacote (cai no chão e faz "ploft") diz:
e mesmo assim, vc n se apaixona
Fábio, vulgo Pacote (cai no chão e faz "ploft") diz:
tenho ooooooooooooodddddiiiiiiiioooooooooo disso
Fábio, vulgo Pacote (cai no chão e faz "ploft") diz:
coração burro da porra
[c=21][b]LaRissaSSS[/b][/c] diz:
hahahahahaha
[c=21][b]LaRissaSSS[/b][/c] diz:
nusss, é a mesma coisa que acontece comigo
Fábio, vulgo Pacote (cai no chão e faz "ploft") diz:
...
Fábio, vulgo Pacote (cai no chão e faz "ploft") diz:
então vamo me ficar junto
Fábio, vulgo Pacote (cai no chão e faz "ploft") diz:
rsrsr
Fábio, vulgo Pacote (cai no chão e faz "ploft") diz:
\o/
[c=21][b]LaRissaSSS[/b][/c] diz:

[c=21][b]LaRissaSSS[/b][/c] diz:
vamo!
[c=21][b]LaRissaSSS[/b][/c] diz:
dois brutinhos
[c=21][b]LaRissaSSS[/b][/c] diz:
rsrs
Fábio, vulgo Pacote (cai no chão e faz "ploft") diz:
rsrs
Fábio, vulgo Pacote (cai no chão e faz "ploft") diz:
não sou bruto!!!!
[c=21][b]LaRissaSSS[/b][/c] diz:
eu sou
[c=21][b]LaRissaSSS[/b][/c] diz:
hahahahaha
[c=21][b]LaRissaSSS[/b][/c] diz:
então...dois...dois o que?
Fábio, vulgo Pacote (cai no chão e faz "ploft") diz:
dois...bebados ruins de mira
Fábio, vulgo Pacote (cai no chão e faz "ploft") diz:

[c=21][b]LaRissaSSS[/b][/c] diz:
HUAHUAHAUHAUHAUAHUAHUHUHAUAHUAH
[c=21][b]LaRissaSSS[/b][/c] diz:
adorei!

sábado, 17 de novembro de 2007

Redenção

Redenção

Não me enxergue assim perdido
Não me queira cuidar
De tudo que eu menos quero ao palavras
Depois de tudo que os meus olhos puderam ver
Depois que o meu mundo desistiu de te entender.

Já busquei em outros olhos redenção
Tropecei nos mesmos erros
Falta de atenção
E você me disse não.

Não... ache que a vida acaba
Num sorriso e depois disso vem o nada
Me deixe só e não espere desabar
Não finjo que não é quando isso terminar.

Escolhi não te ter, quebrei o meu pincel
Prendia lembranças com idéias de papel
Esqueço que acabou a tinta vermelha
E o esboço dessa estória, sumiu e virou estrela.

Acabei nos teus braços sem saber
Que a vida cobra um preço pra esquecer
Tuas cartas já rasguei.

Na verdade eu faço tudo
Pra te ter
Eu calo o mundo e entrego outro pra você
E nesse mundo as horas passam devagar
Se tem um jogo os dois podem ganhar.

Música da banda Adelaide

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Decisão

melancolia
me.lan.co.li.a
sf (gr melagkholía) 1 Psicose maníaco-depressiva. 2 Estado de humor caracterizado por uma tristeza vaga e persistente. 3 pop O mesmo que vitiligem.

Tá quase. A cada dia ela toma mais espaço na minha pequena e conturbada mente. Apareceu antes de tudo ao menos começar, mas não levei a sério, se quer cogitei tal idéia.
Agora ela reaparece, motivada por todos os sentimentos que não querem me manter aqui, e toma forma bem atrativa, apesar dos pesares...
E são esses "contras" que muito preocupão-me. Nem tanto a quantidade, o peso deles em minha curta e mal aproveitada (relaciono a frase anterior ao meu tempo, ok ?) vida.
Que fazer ? Que caminho seguir ?
Medo. Medo de tomar a decisão errada, nunca se sabe, né ?
Não sei o que quero. Isso é ruim. Contudo, sei o que não quero. Isso, no momento, tem sido pior.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Produto de pílulas de felicidade

Sem título

Assim não...
Faça a conexão! Então aperte o sentimento com a sua mão
Pegue lápis, papel e então...
Ai...tenho loucura e razão!
Escolha e veja no que poderá dar...se...não!
Não, assim...

Fábio Freitas

(tá sendo trabalhado ainda...)

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Bom pra caralho...

O Cobrador

Rubem Fonseca


NA PORTA da rua uma dentadura grande, embaixo escrito Dr. Carvalho, Dentista. Na sala de espera vazia uma placa, Espere o Doutor, ele está atendendo um cliente. Esperei meia hora, o dente doendo, a porta abriu e surgiu uma mulher acompanhada de um sujeito grande, uns quarenta anos, de jaleco branco.

Entrei no gabinete, sentei na cadeira, o dentista botou um guardanapo de papel no meu pescoço. Abri a boca e disse que o meu dente de trás estava doendo muita. Ele olhou com um espelhinho e perguntou como é que eu tinha deixado os meus dentes ficarem naquele estado.

Só rindo. Esses caras são engraçados.

Vou ter que arrancar, ele disse, o senhor já tem poucos dentes e se não fizer um tratamento rápido vai perder todos os outros, inclusive estes aqui — e deu uma pancada estridente nos meus dentes da frente.

Uma injeção de anestesia na gengiva. Mostrou o dente na ponta do boticão: A raiz está podre, vê?, disse com pouco caso.

São quatrocentos cruzeiros.

Só rindo. Não tem não, meu chapa, eu disse.

Não tem não o quê?

Não tem quatrocentos cruzeiros. Fui andando em direção à porta.

Ele bloqueou a porta com o corpo. É melhor pagar, disse. Era um homem grande, mãos grandes e pulso forte de tanto arrancar os dentes dos fodidos. E meu físico franzino encoraja as pessoas. Odeio dentistas, comerciantes, advogadas, industriais, funcionários, médicos, executivos, essa canalha inteira. Todos eles estão me devendo muito. Abri o blusão, tirei o 38, e perguntei com tanta raiva que uma gota de meu cuspe bateu na cara dele, -- que tal enfiar isso no teu cu? Ele ficou branco, recuou. Apontando o revólver para o peito dele comecei a aliviar o meu coração: tirei as gavetas dos armários, joguei tudo no chão, chutei os vidrinhos todos como se fossem balas, eles pipocavam e explodiam na parede. Ar­rebentar os cuspidores e motores foi mais difícil, cheguei a machucar as mãos e os pés. O dentista me olhava, várias vezes deve ter pensado em pular em cima de mim, eu queria muito que ele fizesse isso para dar um tiro naquela barriga grande cheia de merda.

Eu não pago mais nada, cansei de pagar!, gritei para ele, agora eu só cobro!

Dei um tiro no joelho dele. Devia ter matado aquele filho da puta.


* * *

A rua cheia de gente. Digo, dentro da minha cabeça, e às vezes para fora, está todo mundo me devendo! Estão me devendo comida, buceta, cobertor, sapato, casa, automóvel, relógio, dentes, estão me devendo. Um cego pede esmolas sacudindo uma cuia de alumínio com moedas. Dou um pontapé na cuia dele, o barulhinho das moedas me irrita. Rua Marechal Floriano, casa de armas, farmácia, banco, china, retratista, Light, vacina, médico, Ducal, gente aos montes. De manhã não se consegue andar na direção da Central, a multidão vem rolando como uma enorme lagarta ocupando toda a calçada.


* * *

Me irritam esses sujeitos de Mercedes. A buzina do carro também me aporrinha. Ontem de noite eu fui ver o cara que tinha uma Magnum com silenciador para vender na Cruzada, e quando atravessava a rua um sujeito que tinha ido jogar tênis num daqueles clubes bacanas que tem por ali tocou a buzina. Eu vinha distraído pois estava pensando na Magnum, quando a buzina tocou. Vi que o carro vinha devagar e fiquei parado na frente.

Como é?, ele gritou.

Era de noite e não tinha ninguém perto. Ele estava vestido de branco. Saquei o 38 e atirei no pára-brisa, mais para estrunchar o vidro do que para pegar o sujeito. Ele arrancou com o carro, para me pegar ou fugir, ou as duas coisas. Pulei pro lado, o carro passou, os pneus sibilando no asfalto. Parou logo adiante. Fui até lá. O sujeito estava deitado com a cabeça para trás, a cara e o peito cobertos por milhares de pequeninos estilhaços de vidro. Sangrava muito de um ferimento feio no pescoço e a roupa branca dele já estava toda vermelha.

Girou a cabeça que estava encostada no banco, olhos muito arregalados, pretos, e o branco em volta era azulado leitoso, como uma jabuticaba por dentro. E porque o branco dos olhos dele era azulado eu disse — você vai morrer, ô cara, quer que eu te dê o tiro de misericórdia?

Não, não, ele disse com esforço, por favor.

Vi da janela de um edifício um sujeito me observando. Se escondeu quando olhei. Devia ter ligado para a polícia.

Saí andando calmamente, voltei para a Cruzada. Tinha sido muito bom estraçalhar o pára-brisa do Mercedes. Devia ter dado um tiro na capota e um tiro em cada porta, o lanterneiro ia ter que rebolar.


* * *

O cara da Magnum já tinha voltado. Cadê as trinta mi­lhas? Põe aqui nesta mãozinha que nunca viu palmatória, ele disse. A mão dele era branca, lisinha, mas a minha estava cheia de cicatrizes, meu corpo todo tem cicatrizes, até meu pau está cheio de cicatrizes.

Também quero comprar um rádio, eu disse pro muambeiro. Enquanto ele ia buscar o rádio eu examinei melhor a Magnum. Azeitadinha, e também carregada. Com o silenciador parecia um canhão.

O muambeiro voltou carregando um rádio de pilha.

É japonês, ele disse.

Liga para eu ouvir o som.

Ele ligou.

Mais alto, eu pedi.

Ele aumentou o volume.

Puf. Acho que ele morreu logo no primeiro tiro. Dei mais dois tiros só para ouvir puf, puf.


* * *

Tão me devendo colégio, namorada, aparelho de som, respeito, sanduíche de mortadela no botequim da rua Vieira Fazenda, sorvete, bola de futebol.

Fico na frente da televisão para aumentar o meu ódio. Quando minha cólera está diminuindo e eu perco a vontade de cobrar o que me devem eu sento na frente da televisão e em pouco tempo meu ódio volta. Quero muito pegar um camarada que faz anúncio de uísque. Ele está vestidinho, bonitinho, todo sanforizado, abraçado com uma loura reluzente, e joga pedrinhas de gelo num copo e sorri com todos os dentes, os dentes dele são certinhos e são verdadeiros, e eu quero pegar ele com a navalha e cortar os dois lados da bochecha até as orelhas, e aqueles dentes branquinhos vão todos ficar de fora num sorriso de caveira vermelha. Agora está ali, sorrindo, e logo beija a loura na boca. Não perde por esperar.

Meu arsenal está quase completo: tenho a Magnum com silenciador, um Colt Cobra 38, duas navalhas, uma carabina 12, um Taurus 38 capenga, um punhal e um facão. Com o facão vou cortar a cabeça de alguém num golpe só. Vi no cinema, num desses países asiáticos, ainda no tempo dos ingleses­ um ritual que consistia em cortar a cabeça de um animal, creio que um búfalo, num golpe único. Os oficiais ingleses presidiam a cerimônia com um ar de enfado, mas os decapitadores eram verdadeiros artistas. Um golpe seco e a cabeça do animal rolava, o sangue esguichando.


* * *

Na casa de uma mulher que me apanhou na rua. Coroa, diz que estuda no colégio noturno. Já passei por isso, meu colégio foi o mais noturno de todos os colégios noturnos do mundo, tão ruim que já não existe mais, foi demolido. Até a rua onde ele ficava foi demolida. Ela pergunta o que eu faço e digo que sou poeta, o que é rigorosamente verdade. Ela me pede que recite um poema meu. Eis: Os ricos gostam de dormir tarde/ apenas porque sabem que a corja/ tem que dormir cedo para trabalhar de manhã/ Essa é mais uma chance que eles/ têm de ser diferentes:/ parasitar,/ desprezar os que suam para ganhar a comida,/ dormir até tarde,/ tarde/ um dia/ ainda bem,/ demais./

Ela corta perguntando se gosto de cinema. E o poema? Ela não entende. Continuo: Sabia sambar e cair na paixão/ e rolar pelo chão/ apenas por pouco tempo./ Do suor do seu rosto nada fora construído./ Queria morrer com ela,/ mas isso foi outro dia,/ ainda outro dia./ No cinema Íris, na rua da Carioca/ o Fantasma da Ópera/ Um sujeito de preto,/ pasta preta, o rosto escondido,/ na mão um lenço branco imaculado,/ tocava punheta nos espectadores;/ na mesma época, em Copacabana,/ um outro/ que nem apelido tinha,/ bebia o mijo dos mictórios dos cinemas/ e o rosto dele era verde e inesquecível./ A História é feita de gente morta/ e o futuro de gente que vai morrer./ Você pensa que ela vai sofrer?/ Ela é forte; resistirá./ Resistiria também; se­ fosse fraca./ Agora você, não sei./ Você fingiu tanto tempo, deu socos e gritos, embusteou/ Você está cansado,/ você. acabou,/ não sei o que te mantém vivo./

Ela não entendia de poesia. Estava solo comigo e que­ria fingir indiferença, dava bocejos exasperados. A farsanteza das mulheres.

Tenho medo de você, ela acabou confessando.

Essa fodida não me deve nada, pensei, mora com sacrifício num quarto e sala, os olhos dela já estão empapuçados de beber porcarias e ler a vida das grã-finas na revista Vogue.

Quer que te mate?, perguntei enquanto bebíamos uísque ordinário.

Quero que você me foda, ela riu ansiosa, na dúvida. Acabar com ela? Eu nunca havia esganado ninguém com as próprias mãos. Não tem muito estilo, nem drama, esga­nar-se alguém, parece briga de rua. Mesmo assim eu tinha vontade de esganar alguém, mas não uma infeliz daquelas. Para um zé-ninguém, só tiro na nuca?

Tenho pensado nisso, ultimamente. Ela tinha tirado a roupa: peitos murchos e chatos, os bicos passas gigantes que alguém tinha pisado; coxas flácidas com nódulos de celulite, gelatina estragada com pedaços de fruta podre.

Estou toda arrepiada, ela disse.

Deitei sobre ela. Me agarrou pelo pescoço, sua boca e língua na minha boca, uma vagina viscosa, quente e olorosa.

Fodemos.

Ela agora está dormindo.

Sou justo.


* * *

Leio os jornais. A morte do muambeiro da Cruzada nem foi noticiada. O bacana do Mercedes com roupa de tenista morreu no Miguel Couto e os jornais dizem que foi assaltado pelo bandido Boca Larga. Só rindo.

Faço um poema denominado Infância ou Novos Cheiros de Buceta com U: Eis-me de novo/ ouvindo os Beatles/ na Rádio Mundial/ às nove horas da noite/ num quarto/ que poderia ser/ e era/ de um santo mortificado/ Não havia pecado/ e não sei por que me lepravam/ por ser inocente/ ou burro/ De qualquer forma/ o chão estava sempre ali/ para fazer mergulhos./ Quando não se tem dinheiro/ é bom ter músculos/ e ódio./

Leio os jornais para saber o que eles estão comendo, bebendo e fazendo. Quero viver muito para ter tempo de matar todos eles.


* * *

Da rua vejo a festa na Vieira Souto, as mulheres de vestido longo, os homens de roupas negras. Ando lentamente, de um lado para o outro na calçada, não quero despertar suspeitas e o facão por dentro da calça, amarrado na perna, não me deixa andar direito. Pareço um aleijado, me sinto um aleijado. Um casal de meia-idade passa por mim e me olha com pena; eu também sinto pena de mim, manco e sinto dor na perna.

Da calçada vejo os garçons servindo champanha francesa. Essa gente gosta de champanha francesa, vestidos franceses, língua francesa.

Estava ali desde as nove horas, quando passara em frente, todo municiado, entregue à sorte e ao azar, e a festa surgira.

As vagas em frente ao apartamento foram logo ocupa­das e os carros dos visitantes passaram a estacionar nas es­curas ruas laterais. Um deles me interessou muito, um carro vermelho e nele um homem e uma mulher, jovens e elegantes. Caminharam para o edifício sem trocar uma palavra, ele ajeitando a gravata borboleta e ela o vestido e o cabelo. Prepararam-se para uma entrada triunfal mas da calçada vejo que a chegada deles foi, como a dos outros, recebida com desinteresse. As pessoas se enfeitam no cabeleireiro, no costureiro, no massagista e só o espelho lhes dá, nas festas, a atenção que esperam. Vi a mulher no seu vestido azul esvoaçante e murmurei — vou te dar a atenção que você merece, não foi à toa que você vestiu a sua melhor calcinha e foi tantas vezes à costureira e passou tantos cremes na pele e botou perfume tão caro.

Foram os últimos a sair. Não andavam com a mesma firmeza e discutiam irritados, vozes pastosas, enroladas.

Cheguei perto deles na hora em que o homem abria a porta do carro. Eu vinha mancando e ele apenas me deu um olhar de avaliação rápido e viu um aleijado inofensivo de baixo preço.

Encostei o revólver nas costas dele.

Faça o que mando senão mato os dois, eu disse.

Para entrar de perna dura no estreito banquinho de trás não foi fácil. Fiquei meio deitado, o revólver apontado para a cabeça dele. Mandei que seguisse para a Barra da Tijuca. Tirava o facão de dentro da perna quando ele disse, leva o dinheiro e o carro e deixa a gente aqui. Estávamos na frente do Hotel Nacional. Só rindo. Ele já estava sóbrio e queria tomar um último uisquinho enquanto dava queixa à polícia pelo telefone. Ah, certas pessoas pensam que a vida é uma festa. Seguimos pelo Recreio dos Bandeirantes até chegar a uma praia deserta. Saltamos. Deixei acesos os faróis.

Nós não Lhe fizemos nada, ele disse.

Não fizeram? Só rindo. Senti o ódio inundando os meus ouvidos, minhas mãos, minha boca, meu corpo todo, um gosto de vinagre e lágrima.

Ela está grávida, ele disse apontando a mulher, vai ser o nosso primeiro filho.

Olhei a barriga da mulher esguia e decidi ser misericordioso e disse, puf, em cima de onde achava que era o umbigo dela, desencarnei logo o feto. A mulher caiu emborcada. Encostei o revólver na têmpora dela e fiz ali um buraco de mina.

O homem assistiu a tudo sem dizer, uma palavra, a carteira de dinheiro na mão estendida. Peguei a carteira da mão dele e joguei pro ar e quando ela veio caindo dei-lhe um bico; de canhota, jogando a carteira longe.

Amarrei as mãos dele atrás das costas com uma corda que eu levava. Depois amarrei os pés.

Ajoelha, eu disse.

Ele ajoelhou.

Os faróis do carro iluminavam o seu corpo. Ajoelhei-me ao seu lado, tirei a gravata borboleta, dobrei o colarinho, deixando seu pescoço à mostra.

Curva a cabeça, mandei.

Ele curvou. Levantei alto o facão, seguro nas duas mãos; vi as estrelas no céu, a noite imensa, o firmamento infinito e desci o facão, estrela de aço, com toda minha força, bem no meio do pescoço dele.

A cabeça não caiu e ele tentou levantar-se, se debatendo como se fosse uma galinha tonta nas mãos de uma cozinheira incompetente. Dei-lhe outro golpe e mais outro e outro e a cabeça não rolava. Ele tinha desmaiado ou morrido com a porra da cabeça presa no pescoço. Botei o corpo sobre o pára­lama do carro. O pescoço ficou numa boa posição. Concentrei-me como um atleta que vai dar um salto mortal. Dessa vez, enquanto o facão fazia seu curto percurso mutilante zunindo fendendo o ar, eu sabia que ia conseguir o que queria. Brock! a cabeça saiu rolando pela areia. Ergui alto o alfanje e recitei: Salve o Cobrador! Dei um grito alto que não era nenhuma palavra, era um uivo comprido e forte, para que todos os bichos tremessem e saíssem da frente. Onde eu passo o asfalto derrete.


* * *

Uma caixa preta debaixo do braço. Falo com a língua presa que sou o bombeiro que vai fazer o serviço no aparta­mento duscenthos e um. O porteiro acha graça na minha língua presa e me manda subir. Começo do último andar. Sou o bombeiro (língua normal agora) vim fazer o serviço. Pela abertura, dois olhos: ninguém chamou bombeiro não. Desço para o sétimo, a mesma coisa. Só vou ter sorte no primeiro andar.

A empregada me abriu a porta e gritou lá para dentro, é o bombeiro. Surgiu uma moça de camisola, um vidro de esmalte de unhas na mão, bonita, uns vinte e cinco anos.

Deve haver um engano, ela disse, nós não precisamos de bombeiro.

Tirei o Cobra de dentro da caixa. Precisa sim, é bom ficarem quietas senão mato as duas. Tem mais alguém em casa? O marido estava trabalhando e o menino no colégio. Amarrei a empregada, fechei sua boca com esparadrapo. Levei a dona pro quarto.

Tira a roupa.

Não vou tirar a roupa, ela disse, a cabeça erguida. Estão me devendo xarope, meia, cinema, filé mignon e buceta, anda logo. Dei-lhe um murro na cabeça. Ela caiu na cama, uma marca vermelha na cara. Não tiro. Arranquei a camisola, a calcinha. Ela estava sem sutiã. Abri-lhe as pernas. Coloquei os meus joelhos sobre as suas coxas. Ela tinha uma pentelheira basta e negra. Ficou quieta, com olhos fechados. Entrar naquela floresta escura não foi fácil, a buceta era apertada e seca. Curvei-me, abri a vagina e cuspi lá dentro, grossas cusparadas. Mesmo assim não foi fácil, sentia o meu pau esfolando. Deu um gemido quando enfiei o cacete com toda força até o fim. Enquanto enfiava e tirava o pau eu lambia os peitos dela, a orelha, o pescoço, passava o dedo de leve no seu cu, alisava sua bunda. Meu pau começou a ficar lubrifi­cado pelos sucos da sua vagina, agora morna e viscosa.

Como já não tinha medo de mim, ou porque tinha medo de mim, gozou primeiro do que eu. Com o resto da porra que saía do meu pau fiz um círculo em volta do umbigo dela.

Vê se não abre mais a porta pro bombeiro, eu disse, antes de ir embora.


***

Saio do sobrado da rua Visconde de Maranguape. Uma panela em cada molar cheio de cera do Dr. Lustosa/ mastigar com os dentes da frente/ punheta pra foto de revista/ livros roubados./ Vou para a praia.

Duas mulheres estão conversando na areia; uma tem o corpo queimado de sol, um lenço na cabeça; a outra é clara, deve ir pouco à praia; as duas têm o corpo muito bonito; a bunda da clara é a bunda mais bonita entre todas que já vi.

Sento perto, e fico olhando. Elas percebem meu interesse e começam logo a se mexer, dizer coisas com o corpo, fazer movimentos aliciantes com os rabos. Na praia somos todos iguais, nós os fodidos e eles. Até que somos melhores pois não temos aquela barriga grande e a bunda mole dos para­sitas. Eu quero aquela mulher branca! Ela inclusive está interessada em mim, me lança olhares. Elas riem, riem, dentantes. Se despedem e a branca vai andando na direção de Ipanema, a água molhando os seus pés. Me aproximo e vou andando junto, sem saber o que dizer

Sou uma pessoa tímida, tenho levado tanta porrada na vida, e o cabelo dela é fino e tratado, o seu tórax é esbelto, os seios pequenos, as coxas são sólidas e redondas e musculosas e a bunda é feita de dois hemisférios rijos. Corpo de bailarina.
Você estuda balé?

Estudei, ela diz. Sorri para mim. Como é que alguém pode ter boca tão bonita? Tenho vontade de lamber dente por dente da sua boca. Você mora por aqui?, ela pergunta. Moro, minto. Ela me mostra um prédio na praia, todo de mármore.


* * *

De volta à rua Visconde de Maranguape. Faço hora para ir na casa da moça branca. Chama-se Ana. Gosto de Ana, palindrômico. Afio o facão com uma pedra especial, o pescoço daquele janota era muito duro. Os jornais abriram muito espaço para a morte do casal que eu justicei na Barra. A moça era filha de um desses putos que enriquecem em Sergipe ou Piauí, roubando os paus-de-araras, e depois vêm para o Rio, e os filhos de cabeça chata já não têm mais sotaque, pintam o cabelo de louro e dizem que são descendentes de holandeses.

Os colunistas sociais estavam consternados. Os granfas que eu despachei estavam com viagem marcada para Paris. Não há mais segurança nas ruas, dizia a manchete de um jornal. Só rindo. Joguei uma cueca pro alto e tentei cortá-la com o facão, como o Saladino fazia (com um lenço de seda) no cinema.

Não se fazem mais cimitarras como antigamente/ Eu sou uma hecatombe/ Não foi nem Deus nem o Diabo/ Que me fez um vingador/ Fui eu mesmo/ Eu sou o Homem Pênis/ Eu sou o Cobrador./

Vou no quarto onde Dona Clotilde está deitada há três anos. Dona Clotilde é dona do sobrado.

Quer que eu passe o escovão na sala?, pergunto.

Não meu filho, só queria que você me desse a injeção de trinevral antes de sair.

Fervo a seringa, preparo a injeção. A bunda de Dona Clotilde é seca como uma folha velha e amassada de papel de arroz.

Você caiu do céu, meu filho, foi Deus que te mandou, ela diz.

Dona Clotilde não tem nada, podia levantar e ir comprar coisas no supermercado. A doença dela está na cabeça. E depois de três anos deitada, só se levanta para fazer pipi e cocô, ela não deve mesmo ter forças.

Qualquer dia dou-lhe um tiro na nuca.


* * *

Quando satisfaço meu ódio sou possuído por uma sensação de vitória, de euforia que me dá vontade de dançar — dou pequenos uivos, grunhidos, sons inarticulados, mais próximos da música do que da poesia, e meus pés deslizam pelo chão, meu corpo se move num ritmo feito de gingas e saltos, como um selvagem, ou um macaco.

Quem quiser mandar em mim pode querer, mas vai morrer. Estou querendo muito matar um figurão desses que mostram na televisão a sua cara paternal de velhaco bem-sucedido, uma pessoa de sangue engrossado por caviares e champãs. Come caviar/ teu dia vai chegar./ Estão me devendo uma garota de vinte anos, cheia de dentes e perfume. A moça do prédio de mármore? Entro e ela está me esperando, sentada na sala, quieta, imóvel, o cabelo muito preto, o rosto branco, parece uma fotografia.

Vamos sair, eu digo para ela. Ela me pergunta se estou de carro. Digo que não tenho carro. Ela tem. Descemos pelo elevador de serviço e saímos na garagem, entramos num Puma conversível.

Depois de algum tempo pergunto se posso dirigir e trocamos de lugar. Petrópolis está bem?, pergunto. Subimos a serra sem dizer uma palavra, ela me olhando. Quando chega­mos a Petrópolis ela pede que eu pare num restaurante. Digo que não tenho dinheiro nem fome, mas ela tem as duas coisas, come vorazmente como se a qualquer momento fossem levar o prato embora. Na mesa ao lado um grupo de jovens bebendo e falando alto, jovens executivos subindo na sexta-­feira e bebendo antes de encontrar a madame toda enfeitada para jogar biriba ou falar da vida alheia enquanto traçam queijos e vinhos. Odeio executivos. Ela acaba de comer. E agora? Agora vamos voltar, eu digo, e descemos a serra, eu dirigindo como um raio, ela me olhando. Minha vida não tem sentido, já pensei em me matar, ela diz. Paro na rua Visconde de Maranguape. É aqui que você mora? Saio sem dizer nada. Ela sai atrás: vou te ver de novo? Entro e enquanto vou subindo as escadas ouço o barulho do carro partindo.


* * *

Top Executive Club. Você merece o melhor relax, feito de carinho e compreensão. Nossas massagistas são completas. Elegância e discrição.

Fica quieto senão chumbo a sua barriga executiva.

Ele tem o ar petulante e ao mesmo tempo ordinário do ambicioso ascendente egresso do interior, deslumbrado de coluna social, comprista, eleitor da Arena, católico, cursilhista, patriota, mordomista e bocalivrista, os filhos estudando na PUC, a mulher transando decoração de interiores e sócia de butique.

Como é executivo, a massagista te tocou punheta ou chupou teu pau?

Você é homem, sabe como é, entende essas coisas, ele disse. Papo de executivo com chofer de táxi ou ascensorista. De Botucatu para a Diretoria, acha que já enfrentou todas as situações de crise.

Não sou homem porra nenhuma, digo suavemente, sou o Cobrador.

Sou o Cobrador!, grito.

Ele começa a ficar da cor da roupa. Pensa que sou maluco e maluco ele ainda não enfrentou no seu maldito escritório refrigerado.

Vamos para sua casa, eu digo.

Eu não moro aqui no Rio, moro em São Paulo, ele diz. Perdeu a coragem, mas não a esperteza. E o carro?, pergunto. Carro, que carro? Este carro, com a chapa do Rio? Tenho mulher e três filhos, ele desconversa. Que é isso? Uma desculpa, senha, habeas-corpus, salvo-conduto? Mando parar o carro. Puf, puf, puf, um tiro para cada filho, no peito. O da mulher na cabeça, puf.


* * *

Para esquecer a moça que mora no edifício de mármore vou jogar futebol no aterro. Três horas seguidas, minhas per­nas todas escalavradas das porradas que levei, o dedão do pé direito inchado, talvez quebrado. Sento suado ao lado do campo, junto de um crioulo lendo O Dia. A manchete me interessa, peço o jornal emprestado, o cara diz se tu quer ler o jornal por que não compra? Não me chateio, o crioulo tem poucos dentes, dois ou três, tortos e escuros. Digo, tá, não vamos brigar por isso. Compro dois cachorros-quentes e duas cocas e dou metade pra ele e ele me dá o jornal. A manchete diz: Polícia à procura do louco da Magnum. Devolvo o jornal pro crioulo. Ele não aceita, ri para mim enquanto mastiga com os dentes da frente, ou melhor com as gengivas da frente que de tanto uso estão afiadas como navalhas. Notícia do jornal: Um grupo de grã-finos da zona sul em grandes preparativos para o tradicional Baile de Natal — Primeiro Grito de Carnaval. O baile começa no dia vinte e quatro e termina no dia primeiro do Ano Novo; vêm fazendeiros da Argentina, herdeiros da Alemanha, artistas americanos, executivos japoneses, o parasitismo internacional. O Natal virou mesmo uma festa. Bebida, folia, orgia, vadiagem.

O Primeiro Grito de Carnaval. Só rindo. Esses caras são engraçados.

Um maluco pulou da ponte Rio-Niterói e boiou doze horas até que uma lancha do Salvamar o encontrou. Não pegou nem resfriado.

Um incêndio num asilo matou quarenta velhos, as famílias celebraram.


* * *

Acabo de dar a injeção de trinevral em Dona Clotilde quando tocam a campainha. Nunca tocam a campainha do sobrado. Eu faço as compras, arrumo a casa. Dona Clotilde não tem parentes. Olho da sacada. É Ana Palindrômica.

Conversamos na rua. Você está fugindo de mim?, ela pergunta. Mais ou menos, digo. Vou com ela pro sobrado. Dona Clotilde, estou com uma moça aqui, posso levar pro quarto? Meu filho, a casa é sua, faça o que quiser, só quero ver a moça.

Ficamos em pé ao lado da cama. Dona Clotilde olha para Ana um tempo enorme. Seus olhos se enchem de lágrimas. Eu rezava todas as noites, ela soluça, todas as noites para você encontrar uma moça como essa. Ela ergue os braços magros cobertos de finas pelancas para o alto, junta as mãos e diz, oh meu Deus, como vos agradeço!

Estamos no meu quarto, em pé, sobrancelha com sobrancelha, como no poema, e tiro a roupa dela e ela a minha e o corpo dela é tão lindo que sinto um aperto na garganta, lágrimas no meu rosto, olhos ardendo, minhas mãos tremem e agora estamos deitados, um no outro, entrançados, gemendo, e mais, e mais, sem parar, ela grita; a boca aberta, os dentes brancos como de um elefante jovem, ai, ai, adoro a tua obsessão!, ela grita, água e sal e porra jorram de nossos corpos, sem parar.

Agora, muito tempo depois, deitados olhando um para o outro hipnotizados até que anoitece e nossos rostos brilham no escuro e o perfume do corpo dela traspassa as paredes do quarto.

Ana acordou primeiro do que eu e a luz está acesa. Você só tem livros de poesia? E estas armas todas, pra quê? Ela pega a Magnum no armário, carne branca e aço negro, aponta pra mim. Sento na cama.

Quer atirar? pode atirar, a velha não vai ouvir. Mais para cima um pouco. Com a ponta do dedo suspendo o cano até a altura da minha testa. Aqui não dói.

Você já matou alguém? Ana aponta a arma pra minha testa.

Já.

Foi bom?

Foi.

Como?

Um alívio.

Como nós dois na cama?

Não, não, outra coisa. O outro lado disso.

Eu não tenho medo de você, Ana diz.

Nem eu de você. Eu te amo.

Conversamos até amanhecer. Sinto uma espécie de febre. Faço café pra Dona Clotilde e levo pra ela na cama. Vou sair com Ana, digo. Deus ouviu minhas preces, diz a velha entre goles.


* * *

Hoje é dia vinte e quatro de dezembro, dia do Baile de Natal ou Primeiro Grito de Carnaval. Ana Palindrômica saiu de casa e está morando comigo. Meu ódio agora é diferente. Tenho uma missão. Sempre tive uma missão e não sabia. Agora sei. Ana me ajudou a ver. Sei que se todo fodido fizesse como eu o mundo seria melhor e mais justo. Ana me ensinou a usar explosivos e acho que já estou preparado para essa mudança de escala. Matar um por um é coisa mística e disso eu me libertei. No Baile de Natal mataremos convencionalmente os que pudermos. Será o meu último gesto romântico inconseqüente. Escolhemos para iniciar a nova fase os compristas nojentos de um supermercado da zona sul. Serão mor­tos por uma bomba de alto poder explosivo. Adeus, meu facão, adeus meu punhal, meu rifle, meu Colt Cobra, adeus minha Magnum, hoje será o último dia em que vocês serão usados. Beijo o meu facão. Explodirei as pessoas, adquirirei prestigio; não serei apenas o louco da Magnum. Também não sairei mais pelo parque do Flamengo olhando as árvores; os troncos, a raiz, as folhas, a sombra, escolhendo a árvore que eu queria ter, que eu sempre quis ter, num pedaço de chão de terra batida. Eu as vi crescer no parque e me alegrava quando chovia e a terra se empapava de água, as folhas lavadas de chuva, o vento balançando os galhos, enquanto os carros dos canalhas passavam velozmente sem que eles olhas­sem para os lados. Já não perco meu tempo com sonhos.

O mundo inteiro saberá quem é você, quem somos nós, diz Ana.

Notícia: O Governador vai se fantasiar de Papai Noel. Notícia: menos festejos e mais meditação, vamos purificar o coração. Notícia: Não faltará cerveja. Não faltarão perus. Notícia: Os festejos natalinos causarão este ano mais vítimas de trânsito e de agressões do que nos anos anteriores. Policia e hospitais preparam-se para as comemorações de Natal. O Cardeal na televisão: a festa de Natal está deturpada, o seu sentido não é este, essa história de Pagai Noel é uma invenção infeliz. O Cardeal afirma que Papai Noel é um palhaço fictício.

Véspera de Natal é um bom dia para essa gente pagar o que deve, diz Ana. O Papai Noel do baile eu mesmo quero matar com o facão, digo.

Leio para Ana o que escrevi, nosso manifesto de Natal, para os jornais. Nada de sair matando a esmo, sem objetivo definido. Eu não sabia o que queria, não buscava um resultado prático, meu ódio estava sendo desperdiçado. Eu estava certo nos meus impulsos, meu erro era não saber quem era o inimigo e por que era inimigo. Agora eu sei, Ana me ensinou. E o meu exemplo deve ser seguido por outros, muitos outros, só assim mudaremos o mundo. É a síntese do nosso manifesto.

Ponho as armas numa mala. Ana atira tão bem quanto eu, só não sabe manejar o facão, mas essa arma agora é obsoleta. Damos até logo à Dona Clotilde. Botamos a mala no carro. Vamos ao Baile de Natal. Não faltará cerveja, nem perus. Nem sangue. Fecha-se um ciclo da minha vida e abre-se outro.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Madrugadas melhores com ela

Fábio, vulgo Pacotinho...nostalgia...( O q seria das minhas madrugadas sem a Lala ?) diz:
e tou com o pulso fudido aqui...
[c=36][b]Ah, é só a LaRiSSa...[/b][/c] diz:
hahahaha
Fábio, vulgo Pacotinho...nostalgia...( O q seria das minhas madrugadas sem a Lala ?) diz:
rsrsr
[c=36][b]Ah, é só a LaRiSSa...[/b][/c] diz:
aiaiai só pq sabe tocar diversos instrumentos musicais (espero que seja isso )
Fábio, vulgo Pacotinho...nostalgia...( O q seria das minhas madrugadas sem a Lala ?) diz:
nada...
Fábio, vulgo Pacotinho...nostalgia...( O q seria das minhas madrugadas sem a Lala ?) diz:
é pq levei uma queda e cai em cima do braço mermo...
Fábio, vulgo Pacotinho...nostalgia...( O q seria das minhas madrugadas sem a Lala ?) diz:
rsrsrs
Fábio, vulgo Pacotinho...nostalgia...( O q seria das minhas madrugadas sem a Lala ?) diz:
sorte n ter quebrado

[c=36][b]Ah, é só a LaRiSSa...[/b][/c] diz:
eita...
[c=36][b]Ah, é só a LaRiSSa...[/b][/c] diz:
de moto?
Fábio, vulgo Pacotinho...nostalgia...( O q seria das minhas madrugadas sem a Lala ?) diz:
nada...
Fábio, vulgo Pacotinho...nostalgia...( O q seria das minhas madrugadas sem a Lala ?) diz:
rsrsrsrs
Fábio, vulgo Pacotinho...nostalgia...( O q seria das minhas madrugadas sem a Lala ?) diz:
pulando um muro...



[c=36][b]Ah, é só a LaRiSSa...[/b][/c] diz:
putz, depois diz que tua vida naum é emocionante
Fábio, vulgo Pacotinho...nostalgia...( O q seria das minhas madrugadas sem a Lala ?) diz:
hum...
Fábio, vulgo Pacotinho...nostalgia...( O q seria das minhas madrugadas sem a Lala ?) diz:
falá sério Lala...
[c=36][b]Ah, é só a LaRiSSa...[/b][/c] diz:
e tu nunca pulou meu muro...
Fábio, vulgo Pacotinho...nostalgia...( O q seria das minhas madrugadas sem a Lala ?) diz:
eita...
Fábio, vulgo Pacotinho...nostalgia...( O q seria das minhas madrugadas sem a Lala ?) diz:
no sentido figurado ou literal ?
Fábio, vulgo Pacotinho...nostalgia...( O q seria das minhas madrugadas sem a Lala ?) diz:
(charme essa foto...)
Fábio, vulgo Pacotinho...nostalgia...( O q seria das minhas madrugadas sem a Lala ?) diz:
kkkkkkkkkk
Fábio, vulgo Pacotinho...nostalgia...( O q seria das minhas madrugadas sem a Lala ?) diz:
Procura-se um namorado sensível, amável, bem-vestido e carinhos...ouseja, um Emo ou um Gay!
Fábio, vulgo Pacotinho...nostalgia...( O q seria das minhas madrugadas sem a Lala ?) diz:
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
[c=36][b]Ah, é só a LaRiSSa...[/b][/c] diz:
qual é o sentido figurado? (valew pelo elogio)
[c=36][b]Ah, é só a LaRiSSa...[/b][/c] diz:
hahahahahahhaa
Fábio, vulgo Pacotinho...nostalgia...( O q seria das minhas madrugadas sem a Lala ?) diz:
kkkkkkkkkkkkkkkkk
[c=36][b]Ah, é só a LaRiSSa...[/b][/c] diz:
pois...quero um namorado EMO!
Fábio, vulgo Pacotinho...nostalgia...( O q seria das minhas madrugadas sem a Lala ?) diz:
eita...eu sou meio emo, serve ?
Fábio, vulgo Pacotinho...nostalgia...( O q seria das minhas madrugadas sem a Lala ?) diz:
rsrsrs
[c=36][b]Ah, é só a LaRiSSa...[/b][/c] diz:
humm, acho que se tu fizer uma franja serve

Fábio, vulgo Pacotinho...nostalgia...( O q seria das minhas madrugadas sem a Lala ?) diz:
rsrsrsrs....nã...nada se franja....meu cabelo é black power!!!
Fábio, vulgo Pacotinho...nostalgia...( O q seria das minhas madrugadas sem a Lala ?) diz:
alias..tá enorme....preciso cortar...
[c=36][b]Ah, é só a LaRiSSa...[/b][/c] diz:
hahahahhahahaha
[c=36][b]Ah, é só a LaRiSSa...[/b][/c] diz:
que coisa

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

"Pimenta no cú dos outros é refresco..."

Ria ou chore...tanto faz...
faz bem...


Vá lá no link "Humor negro faz bem à saúde", na coluna de liks " Leia e seja feliz você também!"

Agradecimento : Max " Beforam "

inté
:P

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Pedido

Pedido

Sente o vento?
São meus carinhos tentando agradar-te
Percebe o farfalhar das folhas?
Meus beijos que com a distancia dividiram-se em partículas para tocar não apenas sua boca, mas todo a pele da tua silhueta
Vê a cor opaca na janela ?
Sou eu tentando entrar desesperadamente no teu quarto
Guarde a sensação de segurança do lençol sobre o seu corpo em uma noite fria...
Meus abraços, espero, ainda são e serão da mesma forma
Cheiro de terra molhada lembra-te boas coisas do passado?
Então não esqueça dos melhores momentos que vivemos
Você acredita nessas palavras?
Anseio que sim; pois são como todas as que já te falei:
Verdadeiras


Fábio de Oliveira Freitas, para amiga do fundo da existência, Inda.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Desfeito em luz




"Faltaram cores
Algumas dúzias delas
Talvez o cinza da minha tristeza
E o negro que me entope as veias
Pintei essas aquarelas
Com traços torpes e embriagados
Porque não saberia fazer de outra forma
E porque você assim me pediu
Algumas são imagens descritas por você
Outras, por uma voz que vive dentro de mim
E que nesse momento grita desesperada : "salva-te enquanto estás lúcido!"
Nosso acordo não esta assinado
Não tem valiadde jurídica
Mas algo me prende a ele
Uma curiosidade, um desejo ou uma ameaça ?
Fui hoje nos Correios
Disposto a me ver livre desses desenhos
Espero que eles sejam felizes em outro lugar,
Nas paredes brancas de uma casa distante.
Quando receber essas aquarelas
Pinte as respostas em três dias.
Quero cores em tons pastéis e contornos em violeta.
ok ? "

Música da Banda Luisa Mandou um Beijo

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Rock de Índio X Ninjas do Arrocha !!!

O pessoal do blog Rock de Índio ( http://www.rockdeindio.blogspot.com/ ) entrevistou um dos caras do Ninjas do Arrocha...ria ou veja como existe espaços em branco dentro da música (e da cabeça dos músicos(?!)) do nosso querido Brasil...


Earl diz:
e aquela entrevista?
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
pode ser agora
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:

Earl diz:
BÓRA RONALD
Earl diz:
ENTREVISTAR O NINJA DO ARROCHA
Ronald Rios diz:
AHAAHHAHAHA ME CHAMA AÊ

-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- foi adicionado à conversa.

Earl diz:
Filipe
Earl diz:
esse aqui é o redator do site.
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
hum
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
prazer ronald
Ronald Rios diz:
Olá Filipe, tudo bom?
Earl diz:
chega de lenga lenga e vamo bota a mão na massa rsrsrsrsrsrs
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
lol
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
blz entaum....
Ronald Rios diz:
kkkkk
Ronald Rios diz:
blz, vamos lá
Ronald Rios diz:
Filipe, vocês dos Ninjas do Arrocha, se inspiram em que boy bands?
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
hum...
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
nos nos expiramos en varias bandas
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
principalmente as bandas ki tocam o nosso proprio stilo
Earl diz:
Como tu defeniria o estilo do Ninjas do Arrocha?
Ronald Rios diz:
Hmm... vocês têm um estilo próprio e se inspiram nas bandas que tocam o estilo próprio de vocês? Tipo os Beatles com o Jackson 5?
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
BREGA+PAGODE+BOLERO
Ronald Rios diz:
Bolero? O que seria bolero?
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
= NINJAS DO ARROCHA
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
um brega bem rapido...
Ronald Rios diz:
Ahhhhhh bacana, bacana demais.
Ronald Rios diz:
Quem é o "mentor" do grupo? O criador, o compositor?
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
=)
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
o criador da musica foi agente e dan ventura
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
e canta com agente
Ronald Rios diz:
Bacana
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
=p
Ronald Rios diz:
Me diz, aqui na intimidade, vocês não acham que as letras são muito pesadas e adultas para a idade dos membros do grupo?
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
hum...
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
tipow....
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
são duplo sentido...
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
e apesar de tudo... é disso ki as pessoas gostam...
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
da safadeza
Earl diz:
Interessante, e olha só, temos boy bands como backstreet boy, que já deixaram de ser boys, até que idade vocês pretendem fazer musica?
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
hum...
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
agente vai tocar por um bom tempo...
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
si foi essa a pergunta
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
pois eu naum entendi direito
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
=)
Ronald Rios diz:
Bacana, bacana
Ronald Rios diz:
E como é o assédio na estrada?
Ronald Rios diz:
Vocês já comeram alguma menina?
Ronald Rios diz:
rssrsrsrs
Ronald Rios diz:
(a gente edita depois isso hahaha)
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
lol
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
hum
Earl diz:
Filipe, tu diria que os Ninjas preferem fazer musica pela métrica alexandrina ou pela dodeca, famosa técnica de doze sons?
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
hum...
Ronald Rios diz:
Hm...
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
veiw...
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
lol
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
é zuera
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
hahauha
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
mas tipow
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
o assedio é total
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
xD
Ronald Rios diz:
Hahahahaha e você não tem medo de engravidar uma groupie?
Ronald Rios diz:
Como fez o Noel Galagher ou o Pete Doherty... o Mick Jagger também
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
hauhauah
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
naum veiw
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
tenho naum
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
xD
Ronald Rios diz:
Hehehe bacana, bacana
Earl diz:
Mas aí vai sem camisinha ou é só no cuzinho?
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
camizinha
Ronald Rios diz:
HAHAHAHAHA Esse Earl!
Ronald Rios diz:
Isso aê, só na camizinha
Ronald Rios diz:
Mas me diz, Filipe, que discos você ouviu no ano passado?
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
hum...
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
o ano passado e esse ano eu estou tendo ki ouvir discos ki atenda os pradrões dos ninjas
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
tipow...
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
nauim estou auvindo muito o ki eu gosto naum
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
apesar ki eu gosto muito do ki eu toco
Earl diz:
Diga aí que som tu gosta!
Ronald Rios diz:
Filipe
Ronald Rios diz:
o visual de vocÊs é muito bacana, inovador, jovem
Ronald Rios diz:
quem cuida disso?
Ronald Rios diz:
vocês mesmo cuidam ou tem algum estilista gay?
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
lol
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
naummtemos gayz na nosso equipe
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
mas agente mesmo ki dar a ideia...
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
e ela é apenas aprimorada
Ronald Rios diz:
Bacana, caras, curti
Earl diz:
Como nos Strokes, bem legal!
Ronald Rios diz:
Você conhece Strokes, Filipe?
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
naum...
Ronald Rios diz:
Eles são argentinos, o som é bem parecido com o de vocês, mas caindo um pouco mais pra salsa
Earl diz:
Ironicamente um integrande dos Strokes se chama Philipe
Ronald Rios diz:
Mas uma dúvida, Filipe, voces nao tem gays na equipe pq? Questão de princípio, como é isso?
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
legal
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
naum é preconceito...
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
é apenas pra naum mexer no ki ja esta formado
Ronald Rios diz:
Pode crer, em time que ta ganhando naum se meche KKKKKKKK
Ronald Rios diz:
RSRSRSSRSRSR
Ronald Rios diz:
TOCA AQUI TOCA AQUI
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
con certeza
Ronald Rios diz:
TE PEGUEI, TE PEGUEI KKKKK
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
?
Ronald Rios diz:
Bacana, você é bom de papo, Filipe
Earl diz:
E pra Sessão Literatura, recomenda um livro aí para os nossos leitores
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
hum..
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
eu adoro ler...
Ronald Rios diz:
Reparamos!
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
livros de historias mesmo
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
como:
Ronald Rios diz:
Massa, massa, diz
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
#Demonio e a senhorita Prim
#Livro da Bruxa
#Superando vc mesmo
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
esses 3 são muitos legais
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
posso fazer uma pergunta ?

Ronald Rios diz:
Sim, pode!
Earl diz:
Claro!
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
(tem uma galera ki de vez en quando me add so pra me zuar...mas tipow...eu estou levando essa entrevista super a seriu...e eu naum queria ki vcs pensasem ki eu penso ki vcs estaum me zuando {naum sei se vcs entenderam} mas é apenas por precaição eu queria saber si depois ki a estrevista ficar pronta vc pode mandar pra mim pra eu dar uma olhadinha)
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
blz ?
Ronald Rios diz:
Muitas pessoas te add só pra te zuar? POR QUE? @_____@

Beleza, cara, a gente é sério, não se preocupa. Somos do Rock de Índio, estamos tentando diversificar mais... ficar ecléticos e tal. =)
Earl diz:
www.rockdeindio.blogspot.com
Earl diz:
entra aí
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
blz
Earl diz:
tem uma entrevista bem bacana com o Superguidis
Earl diz:
Mas por que as pessoas te add só para zuar?
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
vc sabe onde vai ser o local desse seminariu aki en aracaju ?
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
putz
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
maus aew galera ...
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
janela errada
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
corta isso da entrevista
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
=p
Ronald Rios diz:
Beleza, a gente corta! rssss
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
podemos voltar a entrevista ?
Earl diz:
Claro, antes tu citou que algumas pessoas te adicionavem apenas para chacotar, zuar, por que isso?
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
hum...
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
uns add...xigam ...
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
ai eu bloqueio e exckuo
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
e outros conversam e depois diz ki tudo foi zuação
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
e ki naum gostam do nosso trabalho
Ronald Rios diz:
Bah, isso é coisa de moleque
Earl diz:
Ah cara, faziam isso com os Beatles, e olha onde eles tão hoje em dia.
Earl diz:
Poucos sabem, mas todo mundo zuava com o John Lennon.
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
=p
Earl diz:
Manda um recada para os fãs de Arcitc Monkeys pra finalizar essa entrevista!
Ronald Rios diz:
Pode crer, mó real
Ronald Rios diz:
Isso, manda!
Ronald Rios diz:
E pros seus fãs e tal, telefone de contato, pedido
Ronald Rios diz:
Esse é o espaço do Filipe no Rock de índio
Ronald Rios diz:
manda bala, cara!
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
hum...
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
nem sei como começar
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
=)
Ronald Rios diz:
Po, se expressa, vocÊ é bom nisso!
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
"galera, pra vcs ki curtem ninjas do arrocha uma abração pro manos e um bjaum pras minas... pra quem naum cenhece ninjas do arrocha...taum perdendo um ritmo bem legal ki empolga a galera...pros ki odeiam ninjas do arrocha... TAMU AI NA ATIVIDADE..."
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
vcs acham ki ficou legal ?
Ronald Rios diz:
Eu curti, e você Earl?
Earl diz:
Muito!
Ronald Rios diz:
Bacana!
Earl diz:
Muito legal!
Ronald Rios diz:
Filipe, brigadão, de coração
Ronald Rios diz:
o Earl vai te dar um toque nos próximos dias, na publicação
Earl diz:
Eu te aviso quando for ao ar.
Earl diz:
Certo, Filipe?
Earl diz:
E não equece hein?
Earl diz:
Tá no Rock de Indio, tá em casa.
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
ei pow
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
maus aew pela demora
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
xD
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
é ki agente vai viajar agora
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
ai eu fui atender a companhia
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
depois nois se fala ai...
Ronald Rios diz:
Valeu Filipe
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
foi um prazer falar com vcs
Ronald Rios diz:
abração
Ronald Rios diz:
satisfação é nossa
Ronald Rios diz:
até a próxima!
Earl diz:
até!
Ronald Rios diz:
Muito humilde e sincero o Filipe, né Earl?
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
=)
Earl diz:
Muito, esse Earl é o vizinho asiático que eu nunca tive.
Earl diz:
digo
Earl diz:
Esse Filipe
Earl diz:
Por que afinal de contas, eu sou o Earl.
Ronald Rios diz:
Hehehehe sim =~DDD
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
lol
Ronald Rios diz:
LOL
Ronald Rios diz:
kkk
Ronald Rios diz:
abraço!
Earl diz:
tu pode sair da sala já.
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
flws

-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- saiu da conversa.

Earl diz:
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
lol
Ronald Rios diz:
LOL
Ronald Rios diz:
kkk
Ronald Rios diz:
abraço!
Earl diz:
tu pode sair da sala já.
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- diz:
flws
-=||=¡£¡Þë §TMñ|=- saiu da conversa
Earl diz:
E ACABA.
Ronald Rios diz:
BOA!

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

..." Tente filmar o que você sente."

Até agora, tudo pior do que eu imaginava. Sem drama. Só a minha boa sinceridade, que já foi criticada por uma pessoa especial e isso não é legal. Preciso controlar a língua.
Amor? Quero.Preciso. Mais não de qualquer jeito. A vida me dá várias opções, "mas como eu sou teimoso..." nada mais acontece! Só é amor aquele que você sofre por ele ?
" Achando que sofrer é amar demais"
Não, não deve ser assim. Não será. Ao menos por um novo período de tempo.
Sou pura ingratidão. Algum egoísmo (um tipo bem especial, raro). Pensamentos sem precisão. Vontades sem ação.
"Todo pensamento sem ação é tarde"
Frustação. É isso, vinte anos e já posso me definir como uma pessoa frustrada. Espero que isso mude, ou, muito mais complicado, espero eu mudar isso. Seria uma realização, talvez a maior delas. Das poucas até agora. Das mais difíceis.
"Eu não vou me adaptar"
Gostar de alguém me faria por a cabeça no lugar. Ter por quem fazer algo. É bonito, é fato; é complicado, é fato (2).
" Não posso dar aquilo que os homens chamão de amor"
Pense em um balão que passou um ano e seis meses sendo asoprado...mais ar...mais ar...mais ar...
Chegou alguem e furou com um alfinete.TÁ!. Balão secou todo de uma vez...e os pedaços a vida, em vez de juntar, de forma escrota jogou cada um em um canto do quarto.


Ouvindo Luisa Mandou um Beijo - Com um pote de geléia nas mãos

Death Note

Faz tempo que minha consciência pede pra falar do anime ( O tal Death Note ). Então, de forma beeemmmm resumida : É um anime "psicológico", com ótimos diálogos, personagens bem feitos (profundos) e com um tema pra lá de polêmico (algo como a pena de morte, veja o anime e entenderá).

Raito Yagami é um gênio, um dos melhores alunos do Japão, mas está instisfeito com o mundo repleto de crimes e a falta de punições para os mesmo q os comentem.
Do outro lado da moeda Ryuuku, um shinigami (é a dona morte lá para os japoneses), tb está enjoado com a sua vida pacata: ele cansou de escrever nomes de pessoas no seu caderno, para que elas moram ( é o tal do Death Note...) e "deixa" o caderno cair no mundo humano.
Adivinha quem acha o caderno...
Pois é. Juntando esses dois com o L,um super investigador que ajuda a polícia a tentar encontrar o misterioso assasino de bandidos (imaginão quem seja?)temos um dos melhores animes da atualidade, carregado com misterio, tensão e um jogo de gato e rato como eu nunca vi.
Vale a pena : http://www.deathproject.com/

Desculpem os erros de grafia, estou sem minha revisora. :P

Ouvindo : Luisa mandou um beijo - Hoje o mar dançou no céu

sábado, 14 de julho de 2007

"Tenho orgulho do seu caráter"

Meu pai uma vez falou que tem orgulho do meu caráter.
Ta ai um pensamento, que não sei de quem é, que meu papa me mostro.

"Vigie seus Pensamentos



Vigie seus pensamentos

Porque eles se tornarão palavras



Vigie suas palavras

Porque elas se tornarão atos



Vigie seus atos

Porque eles se tornarão hábitos



Vigie seus hábitos

Porque eles se tornarão seu caráter



Vigie seu caráter

Porque ele será o seu destino"

Cuidado com a pessoa que você se tornará...

terça-feira, 3 de julho de 2007

Agora não!

Moveu-se, tenho certeza! Depois de tanto tempo parado, quase sem respirar, apenas fazendo o necessário; logo agora ele vai me dar problemas? Parece brincadeira, infelizmente não é. Ta aí, vivinho da silva e descontando de forma rápida e furiosa todo esse tempo de letargia.
Quanto tempo? Já não sei precisar, por mais que eu tente. A verdade é que ele teve um bom tempo pra fazer o que quiser, liberdade total, irrestrita, e, como criança que ainda é, ficou birrentamente morto ( ou quase ) e justamente quando não podia dar pitaco abre um berreiro sem avisar.
Isso me tira a paciência! É um saco! Como mãe, já cansada das peraltices do filho, eu também não tenho mais ânimo para lidar com ele, porém preciso uma vez mais dar-lhe boas palmadas, socos, quem sabe, para acalmá-lo.
O que me anima (será que deveria me alegrar com isso?) é que como foi repentinamente, muito provável que assim se vá também, e aí nem perceberei.
Mas existe também algo que me perturba: O motivo, a causa dele acordar assim e pular em cima de mim. Eu gostei do motivo, em outro momento ele receberia todos os mimos que me fosse possível dar, e o total apoio em suas ações.
"Agora não!" , grito para ele, irritado, deprimido, desgastado, desacreditado. Tem nada não, uma hora, nesse jogo de acertos e erros, sei que ele vai conseguir, vai fazer tudo, tudo certinho por mim.


Fábio de Oliveira Freitas


Sabe quem acordou???

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Para mim

vou lembrar/ do dia
que se foi/ com o anoitecer.

vai chover/e eu nao qro me molhar
a saudade vai doer/ mas não posso parar

sempre/ que precisar
pode ligar/ pode ligar

aquele dia/ que discutimos o futuro...
vou parar/ de pensar no amanhã

Mais uma vez,
se foi o dia,
se foi o sonho.
Mais uma vez,
se foi a calma,
perdi a alma.

Um amigo escreveu para mim...bonito, né?

...e quando o amor bate na porta? O que servir? Chá ou refrigerante?

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Compre logo o seu avião...


Você dirige carros e/ou moto em Teresina? Não? Mesmo assim é importante dizer que a gasolina em nossa capital encontra-se no valor de $2.65!!! Um roubo, sem meias palavras.
O Brasil é auto-suficiente? Produz realmente todo o petróleo de que necessitamos? Mas para que isso serve, afinal, se os derivados não têm seus preços jogados ao chão, como em outras nações que possuem grandes reservas e refinamento próprio?
Bem, isso fica para os que mandam responder, vamos ver se a gasolina chega perto do preço da gasolina de aviação. Daqui a pouco compensa andar mais de jatinho do que de carro.rsrsrsrs. :P

Foto : Rafael Slonik no http://novo-mundo.org/log/

domingo, 24 de junho de 2007

Velozes e Furiosos 4!!!


Gosto sim. Gosto "mermo" de carros preparados (mecanicamente) e de motos esportivas e custom, apesar de não possuir nenhuma das duas coisas... :P

Pode falar que é coisa de play, tá no sangue. Meu avô mexia na motinha dele.

Pra você que viu e gostou de todos os três filmes da franquia Fast and Furios vai ai trailers "não oficias" do quarto filme. rsrsrsrs. Só não garanto se vocês vão aprovar a nova fase dos mais famosos corredores de rua da telona...


http://www.youtube.com/watch?v=HxRusFgrdUs
http://www.youtube.com/watch?v=CvOiQfPoC9o
http://www.youtube.com/watch?v=VtjokEkKKuI



Pessoal, se não conseguirem ver os vídeos, desculpe-me. Afinal, estou aprendendo como isso aqui funciona!

O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE: LER E COMENTAR ESSE BLOG FAZ BEM!

Créditos da foto: www.autodynamics.com.br

Direto ao ponto.

Jovem e cheio de energia mas sem nada pra fazer. Aprende-se tocar bateria (o que é delicioso, todo mundo deveria aprender a tocar algo, é glorificante!) e assim se expressa artisticamente, uma necessidade pessoal, além de gastar muito energia.
Porém, a vida de músico amador fica difícil, este rapazinho decide dar um parada na brincadeira e fica novamente com sua energia toda guardada e a falta de um meio para colocar fora seu lado "artista".
Chegando nos finalmente: Criei esse blog! :P
Os próximos posts serão mais divertido, prometo...só preciso entender como essa rebimboca funciona direito...:P

O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE: LER E COMENTAR ESSE BLOG FAZ BEM!

Ps : Ignorem os erros de grámatica; estou entrando em contato com a minha editora! :P